quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Enquanto isso na sala de justiça...

Nesse carnaval nós bebemos, fumamos, gastamos, ficamos acordados até tarde, acordamos cansados e falamos demais. Será que não é assim que passamos nossas vidas adultas como num carnaval de emoções? Nossas “pre-ocupações” nos levam a amar raramente e odiar freqüentemente?

Aprendemos a sobreviver, mas não a viver. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio. Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores. Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não o preconceito; escrevemos mais, e aprendemos menos. Aprendemos a nos apressar e não, a esperar. Temos computadores e informação, mas não nos comunicamos. Essa é a era de dois empregos, vários divórcios e lares despedaçados. Fazemos viagens rápidas e usamos fraldas e moral descartáveis. Uma era que leva essa carta a você, uma era que te permite dividir ou simplesmente 'delatá-la'. Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre, de dizer "eu te amo" a seu companheiro e se ame muito. Um beijo, abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro. Por isso, valorize as pessoas que estão ao seu lado, sempre.

Tenham todos uns começos de ano letivo, seguro, social e profissional, seria bom se conseguíssemos nos desvencilhar das agruras e dos maus pensamentos, seria bom se chegássemos numa Nau carregada de bons sentimentos o amor na proa e a esperança na popa. Quem sabe até tentar entender a sogra que na verdade só quer o melhor para seu rebento e netos ...

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